"DESABAFO DE UMA ATALAIA"

Aconteceram alguns incidentes nesses últimos dias e que foram divulgados pela imprensa que me deixaram em alerta pensando sobre o que o homem pensa de sí mesmo.
Aqui no Ceará tem um termo bastante usado quando as pessoas querem ser mais do que elas realmente são ou querem ter um valor acima do que realmente tem "fulano se acha".
Qual será o valor real de cada ser humano? Se até o ar que respiramos nos é doado por DEUS se nascemos vivos é pela graça dEle, pois senão podiamos ser apenas abortos. Existem pessoas que só porque tem riquezas materiais e podem comprar roupas, bolsas, carros e outros supérfulos de marca se acham melhores que os outros e os olham de cima a baixo com olhar de desprezo; minimizando-as ou muitoas vezes até apagando-as de tanto pouco caso que fazem do próximo. Falo isso de cadeira, pois já me senti assim, e isso me incomodava muito, porém depois que descobri a verdadeira essência do meu "EU" e que eu tenho valor pra DEUS, não me importo com o que os outros pensam de mim, e sim com que o meu Senhor sabe sobre mim, vê em mim, pois Ele conhece o meu ser, meu sentir, meu pensar e meu agir; dEle eu não posso nem consigo me esconder, e muitos que "se acham" infelizmente vão padecer eternamente no fogo eterno.
Muitas vezes dá vontade de gritar: Acorda! vê onde você está indo, caminhando para um precipício, um caminho sem volta, caiu em um buraco e quanto mais cava mais fundo fica e mais se distancia da Luz e nem percebe.
Ah! se eu pudesse ser uma Atalaia e pudesse gritar bem alto pra todo mundo ouvir o que eu tenho entalado na garganta: Venham enquanto é tempo, busquemos a luz, vivamos em harmonia, em amor, em paz, em servidão, em gratidão, em comunhão, em justiça, em fé e esperança, pois só há um caminho, uma verdade e só temos uma vida para dizer sim ou não a Jesus depois vem o julgamento e de nada adianta missa de 7º dia, vela, procissão, mesa branca e o escambau, pois após o útimo suspiro, tudo estará consumado e cada um de nós responderá pelos seus atos.
Obrigada Senhor pelo desabafo.
Por: Vanusa L.F.P. Queiroz